segunda-feira, 22 de junho de 2009

Uma futura jornalista, com diploma

Por Ane Gottlieb
Apesar da decisão em última instância do STF e da desmoralização do jornalismo feita pelo Ministro Gilmar Mendes, que pouco conhece da área, os profissionais têm que pensar em possíveis melhoras. Está aberto um período que exige uma rediscussão profissional relacionadas às capacitações.
Em países da Europa e nos EUA não se necessita do diploma para ser jornalistas, mas isso não quer dizer que qualquer pessoa tem a capacidade de ser um.
Um jornalista não é mero reprodutor de fatos aleatórios. Há critérios para essa escolha e bases de estudo para tal. Por isso, estuda-se sociologia, psicologia, estética, ética e outros estudos teóricos em uma faculdade. É uma base que serve para aprimorar a produção da prática e abrir a mente para a criatividade. Criatividade que capacita a produção das pautas relacionadas à saúde, hoje, amanha à economia e depois à educação e assim cotidianamente.
Ser jornalista na contemporaneidade é ser mais que um generalista que escreve para um público maior possível. É saber ser especialista em um determinado momento. Falar sobre um assunto, de tal maneira, que todos possam compreendê-lo como se estivessem conversando com alguém que só estudou sobre. É saber ter multi capacidades para agregar em uma única pessoa a solução de uma falha na redação por falta de pessoal. É ter vários sentidos aguçados, principalmente a visão e a audição, para perceber que as mesmas notícias de todos os anos podem ser publicadas de forma diferenciada parecendo sempre uma novidade.
Conhecer e aprimorar habilidades pode ser sim na academia. Um conhecimento adquirido que nem o desfazer de um papel será capaz de retirar.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mercado saturado exige muito esforço adicional

Competência, “network” e bons estágios garantiram vaga de egressos da UCB no mercado de trabalho.
Quando são perguntados sobre a razão da escolha profissional feita, calouros de Comunicação Social costumam responder que optaram pelo curso por gostar de ler escrever, ter criatividade ou porque odiavam a área de exatas no ensino médio. Com esses ingredientes, não se forma um comunicador competitivo no fim do curso. É preciso bem mais.
Depois de desistir do curso de Administração e escolher Jornalismo por curiosidade, Felipe Cabral, 25 anos, descobriu, com informações de professores e outros colegas, que o mercado de trabalho na área estava saturado, e que apenas poucos – só os destaques – tinham um bom emprego garantido. Para dar idéia, segundo o último censo da educação superior feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2007, mais de 178.000 pessoas se matricularam em um curso de Comunicação Social no Brasil, e 26.800 se formaram naquele ano.
Estágios – Desde o segundo semestre, Felipe se preocupou com o seu futuro emprego. Via necessidade de praticar aquilo que aprendia em sala de aula. Sua primeira oportunidade de estágio foi por meio do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), na assessoria de imprensa da Anatel. Depois disso não parou mais. Concluiu o curso com cinco importantes estágios, como no Correio Braziliense e, já perto de se formar, na Liderança do PSDB. Depois de um mês nesse último, foi contratado para ser assessor parlamentar, cargo em que trabalha até hoje. Formadas em Publicidade e Propaganda na UCB, Luana Abrantes e Camila Mendes, ambas com 27 anos, também estão bem colocadas no mercado. Luana se formou em 2006, assim como Felipe. A maior dificuldade para um recém-formado, disse, é a adaptação ao novo ambiente. Bem diferente do clima tranqüilo de uma universidade. Trabalhando desde quando se formou como assistente de mídia na Master Publicidade, ela conta que teve uma grande dificuldade quando teve que criar seu currículo.
Matriz – “Quem é da criação, quando aparece uma vaga, faz um portfólio e tem algo para mostrar. E as outras áreas? Não poderia levar apenas os planos de mídias, os briefings. Infelizmente, isso é um tipo de dúvida que nenhuma faculdade vai ajudar”. De acordo com ela, empresas juniores como a Matriz, da qual participou pouco mais de um ano, ajudam a ter vivência em diferentes áreas da publicidade, e são um espaço de experimentação. Para Camila, produtora gráfica há oito anos da Artplan Mais Comunicação, e ex-aluna da UCB desde 2004, ter integrado a Matriz por um ano e oito meses serviu para errar e acertar, Mas, ela só conseguiu alcançar um conhecimento mais amplo quando já estava no mercado. “Entrar no mercado sem experiência é ter que dar a ‘cara a tapa’. Aprender a ser profissional é doloroso”, diz.
Seriedade – No último semestre de 2008 formaram-se 57 alunos em Comunicação Social na UCB, segundo a Secretaria Acadêmica. Entre eles estava Bianca Fragoso, que estagiou no Jornal SBT Brasil por um ano e meio. Aos 23 anos, ela já trabalha como produtora do SBT Brasília, 1° edição, pela manhã, e, à tarde, na área de Marketing na Caixa Econômica Federal. Ela diz: “Ninguém sai pronto de uma faculdade. Tem que se esforçar a cada dia. Uma coisa importante é ter fontes e levar o trabalho a sério. Isso faz a diferença”. O estágio acrescenta a prática da profissão e é necessário para estabelecer uma rede de relacionamento (network). Para conseguir um emprego, conclui Felipe, o comunicador deve ter “competência, network e sorte. Se o jovem profissional tiver passado por bons estágios, feito uma boa agenda de contatos, e se tiver sorte, tudo fica mais fácil”.
Foto 1: Felipe Cabral assessor parlamentar Foto 2: Bianca Fragoso, no SBT
Matéria publicada no Blog da Semana da Comunicação da Universidade Católica de Brasília.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

DIREITOS HUMANOS - Prêmio: o que fazer pelos Direitos Humanos?

Aconteceu na última segunda-feira (25/05) a entrega do Prêmio Muito a Fazer. A premiação contemplou a melhor fotografia e frase sobre os direitos humanos, reuniu estudantes da UCB e convidados e realizou a entrega dos certificados de participação e, exclusivamente para o vencedor, um Notebook.
Proposta. O prêmio proposto pela organização do IV Simpósio “Direitos Humanos e seus reflexos na sociedade – 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos” optou por um concurso de fotografia acompanhada de uma frase, com o intuito de valorizar a arte e buscar a reflexão sobre o assunto do simpósio. No total, 24 alunos se inscreveram. Os critérios usados para avaliação foram: pertinência ao tema, originalidade, criatividade e estética.
O ganhador. Inscrito desde outubro de 2008, o ganhador Denílson Rocha de Oliveira, 21 anos, estudante de Direito, acompanhado de sua orgulhosa mãe, Maria Celeste Rocha, se emocionou ao receber o prêmio. Só naquele momento ele percebia a importância de iniciativas semelhantes a esta, que fazem pensar sobre um tema tão necessário em uma sociedade. Além disso, Denílson diz que realizou um sonho ganhando Notebook.
Prêmio será tradição. Helen Geraldes, diretora do curso de Comunicação Social e presidente da Comissão Julgadora, finalizou a noite da entrega dizendo que daqui a algum tempo, quando o concurso for tradição e tiver nível nacional, todos que concorreram poderão dizer que participaram do 1° Prêmio Muito a Fazer.
Foto 1: Vestidos de preto o ganhador Denílson e sua mãe aguardam a premiação. Foto 2: Participantes e convidados aguardam a entrega do prêmio. Foto 3: Jorge Hamilton, presidente do IV Simpósio, Helen Geraldes, presidente da Comissão Julgadora e Denílson Rocha, ganhador do prêmio.
Texto e fotos: Ane Gottlieb Edição: DICOM
Produzido para a Assessoria de Imprensa da Pró-Extensão, disponível no site da Universidade Católica de Brasília

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Contra os bichos feios e malvados dos dentes

Turma de Odontologia da UCB promove manhã para saúde bucal em associação comunitária no Recanto das Emas

Alunos da disciplina Saúde Coletiva III, ministrada pela professora Vanessa Cruvinel, no 5° semestre do curso de Odontologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), realizaram uma manhã didática sobre saúde bucal, sábado, dia 25 de abril, na Associação de Cooperação Solidária (Acosol). Organização comunitária de pessoas carentes do Recanto das Emas, a Acosol tem uma parceria com a UCB. As crianças de até 14 anos participam do projeto Ciranda, onde têm acesso a cuidados médicos e odontológicos simples, auxílio na educação, diversão, esportes e outras atividades relacionadas a vários cursos da universidade. Para os universitários, o sábado começou na porta do bloco S, na UCB. Ainda sem saber que seu destino seria a sede da Acosol, localizada na quadra 107 do Recanto, os 12 alunos preparavam-se para apresentar medidas profiláticas da saúde bucal para pais de crianças atendidas no projeto Ciranda. Primeiros educadores, os pais são responsáveis por repassar o aprendizado aos filhos.

Expectativa “Você conhece alguém?”, perguntava uma menina. “Eu não”, dizia a outra. Ambas observavam bem todas aquelas pessoas de jaleco branco que chegavam em carros particulares e caminhavam rumo à casa onde funciona a sede da Acosol. Era perceptível a admiração e, principalmente, a expectativa despertada, pois tratamentos dentários em clínicas normais custam caro. Muitas crianças e adultos aguardavam uma consulta com os futuros dentistas que tinham acabado de chegar. Mas dessa vez eles não traziam consigo abridores de boca, alicates ou sugadores, e sim banners, cartazes, DVDs educativos e grandes escovas de dente, bocas artificiais e fio dental. A primeira tarefa foi separar as crianças dos pais. Na parte externa, os pais assistiram a palestras enquanto no interior da casa era exibido um desenho animado educativo sobre saúde bucal.

Nem palito nem cabelo Os universitários da UCB inicialmente falaram sobre os problemas que a má higienização bucal pode causar, como as cáries, as inflamações na gengiva e o mau hálito. Depois, de forma ilustrativa, munidos de grandes bocas, escovas e fios dentais na mão, mostraram a melhor forma de escovar os dentes. Na limpeza bucal, o jeito de escovar vale mais do que a força utilizada. Francisco de Chagas, 36 anos, pai de uma criança do projeto Ciranda, diz que a maior novidade para ele foi a dica dada sobre o uso do palito de dente, pois os pais foram advertidos de que ele serve mais para ferir a gengiva do que para a limpeza dentária. Outra dica dada foi sobre a possível substituição do fio dental por pequenas tiras de saco plástico, aquele de supermercado, sendo proibido o uso do fio de cabelo como fio dental. No filme mostrado para as crianças, os vilões fizeram sucesso. Gustavo, de 4 anos, disse que gostou mais dos bichos feios, malvados e verdes que representavam as bactérias na boca do personagem do desenho animado. Ele disse que gosta de escovar os dentes, mas sempre com a ajuda da mãe

Por Ane Gottlieb

Matéria divulgada no site da Oficina de Produção de Notícias - OPN

domingo, 10 de maio de 2009

Dia do Assistente Social é comemorado em forma de homenagem

Aqueles que prezam pela justiça social e dão visibilidade aos invisíveis da sociedade são homenageados em uma seção solene na UCB. O curso de Serviço Social, em comemoração ao dia do Assistente Social, realizou na última terça-feira (05/05), uma seção solene, proposta pelo Deputado Paulo Tadeu, no auditório Bloco Central da Universidade Católica de Brasília. A homenageada da noite foi a assistente social Eva Faleiros, o que significou, também, uma forma de homenagear todos aqueles que querem ter uma carreira de sucesso como a de Eva. O deputado Paulo Tadeu não pode se fazer presente na seção, mas convidou o vice-presidente da Câmara, Deputado Cabo Patrício, para o substituir na presidência da mesa, na seção. Nela estavam presentes, o pró-reitor de graduação Ricardo Spíndola Mariz; a diretora do curso de Serviço Social da UCB Cilene Lins; Gabriela Martins, representante do Centro Acadêmico do curso de Serviço Social da UCB; Raimunda Nonata, do Conselho Regional de Serviço Social 8ª região; a Assistente Social do CECRIA Neide Castanha, de Centro de Referência para Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes; a Deputada Érica Cocai; e a Assistente Social Eva Faleiros. A seção iniciou com vídeo sobre o Hino Nacional, com várias músicas regionais brasileiras. Os convidados falaram sobre o dia 15 de maio, dia do Assistente Social, mostrando a profissão como aquela que realmente luta pelos direitos das pessoas. O deputado Cabo Patrício destacou que o Assistente Social é responsável por olhar para aqueles invisíveis numa sociedade, e por dar visibilidade a eles. Acrescentou ,também, outra questão, que não é motivo de comemoração para os profissionais da área, que é o da desvalorização do trabalho que realizam. Baixos salários e a não-existência de um plano de carreira. “É uma vergonha para um país que tanto precisa de profissionais como estes que podem acrescentar muito nas políticas sociais do nosso país”, destacou o deputado. Para o o pró-reitor de Graduação da Católica, Ricardo Mariz, o fato de a Seção Solene se deslocar da Câmara para uma Universidade já é em si significativa para a sociedade, para a política e para a academia. Para ele, o Assistente Social carrega consigo o emblema da justiça social. A homenageada, Eva Faleiros, professora aposentada da UNB, tem sua história profissional totalmente dedica a Assistência Social ligada, principalmente, a projetos relacionados à crianças e adolescentes. Eva, que no período ditatorial foi exilada do país, vivendo no Canadá, Chile e Holanda, fez parte também do grupo que mobilizava e lutava pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que ano passado completou 18 anos. Segundo a homenageada, existe uma paixão particular por esse público, o que a fez escolher dedicar a maior parte do seu período profissional por acreditar no futuro, sempre. Com esse mesmo público ela trabalha também com junto a movimentos que envolvem a luta contra a violência e abuso sexual. Mais recentemente, Eva vem se dedicando a projetos relacionados às pessoas com transtorno mental. A preocupação dessa área é a melhora na assistência a pessoas que sofre com esse tipo de problema. Há movimentos e ONGs que realizam esses trabalhos como o Movimento de luta Anti- Manicômios e a ONG Inverso, que prestam cuidados e defende os direitos de pessoas com transtornos mentais. O escolhido para iniciar a homenagem foi o marido de Eva, Vicente Faleiros, mestre em Gerontologia, pesquisador pelo CNPq e professor da UCB. Com uma demonstração de amor e afeto pela esposa, recitou dois poemas próprios e depois entregou flores. A deputada Érica Cocai finalizou os pronunciamentos discursando sobre a importância de uma pessoa, como Eva Faleiros, pelo fato de lutar pelos direitos das pessoas usando de pequenos gestos que trazem grandes resultados. Eva foi mostrada como um exemplo de profissional para qualquer área de atuação, e exemplo de pessoa por ter essa preocupação com o próximo. A seção foi encerrada com um vídeo As Rosas Não Falam, de Nelson Gonçalves, especialmente para Eva.
Saúde mental na TV Ao ser perguntada sobre como a novela de Gloria Perez, Caminho das Índias que usa o personagem interpretado por Bruno Glagliasso para falar sobre transtornos mentais ela coloca que “Não assisto assiduamente à novela, mas sei que o Movimento de Luta Anti-Manicômios estão assessorando a escritora”. Isso mostra que a novela tenta passar realmente o que sofre pessoas com esse tipo de transtorno.
Texto e fotos Ane Gottlieb / OPN - Edição DICOM Cobertura para o site da Universidade Católica de Brasília

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Oficina de dança circular distrai e instrui

Transculturação de danças folclóricas de diversos povos recupera parte da função tradicional da dança como momento de compartilhamento da alegria O nome intrigava alguns, atraídos, inicialmente, pela curiosidade. Perguntado sobre o que imaginava ser a dança circular, Jonathas Bonfim, de 22 anos, estudante da universidade desde 2005, disse que acreditava se tratar de danças como as brincadeiras de crianças ou cantigas de roda. Parcialmente relacionada a isso, a dança circular trabalha com elementos vindos do folclore e etnias de vários povos como o grego, o celta, o irlandês e o cigano. Tudo apresentado, na medida do possível, em uma mesma aula, operando uma forma de transculturação de povos e nações em curto espaço de tempo. A oficina dança circular do II Congresso de Educação Física aconteceu no CIAM na UCB às 10h30, no sábado, dia 18, conduzida por Isabel Zago. Formada em Administração de Empresas, especializou-se em Formação Holística e Terapia Transpessoal. Em 2002, ela trouxe as danças circulares para as áreas da educação, da saúde, organizacionais, socioculturais e de lazer. Fundamento – Demonstrando intenso prazer e zelo, Isabel mostrou cinco danças das culturas inglesa, alemã, brasileira, dos EUA e escocesa. Com movimentos leves, mas agitados e muito expressivos, as danças que poderiam ser feitas de dupla ou em grupo fizeram com que todos se contagiassem com a alegria e a descontração. Para Isabel, o fundamento inicial de todas as músicas e danças tradicionais era compartilhar a alegria dos seus povos, para isso eles se reuniam sempre que podiam para realizar essa prática. Aluna do 5° semestre de Educação Física, Thalita Alcântara, ao fim da aula, disse que se surpreendeu com aquele momento, pois além de ter agregado conhecimentos culturais, ajudou-lhe a melhorar sua coordenação motora. Isabel Zago também dá aulas na Universidade para Terceira Idade (UnATI), projeto desenvolvido na Universidade Católica de Brasília (UCB), nas quintas-feiras, das 9h às 10h da manhã, adaptando as danças circulares para idosos.
Matéria produzida para o II Congresso Internacional de Educação Física e Qualidade de Vida . Cobertura especial da OPN - Oficina de Produção de Notícias . Editores chefes: Lunde Braghini, Liliana Ribeiro , Sérgio de Sá

Tenda: área de convivência, consumo e também de conhecimento

De livros e “macaquinhos” à realidade virtual, estandes oferecem serviços e produtos para a pessoa se conhecer e viver melhor. A repórter que o diga No II Cieqv, na grande tenda montada no Bloco Central da Universidade Católica de Brasília (UCB), o espaço reservado para exposição de produtos e serviços, é uma área de convivência cheia de surpresas, em seus nove estandes e em sua seção de pôsteres de temas livres. Ao entrar no espaço, ao dirigir a vista para o lado direito, ao fundo da tenda, pode-se encontrar o estande da livraria Aratebi, onde há livros da área de esporte, saúde, qualidade de vida e atividade física. Segundo William Silva, vendedor, o livro de mais saída até agora foi “Envelhecimento: Prevenção e Promoção da Saúde”, de Julio Litvoc e Francisco Carlos de Brito.
Macaquinhos – À direita desse estande, roupas esportivas. A loja Ilha Bella é especializada em roupas de alta tecnologia para atletas, como as que ajudam a manter a temperatura corporal. O sucesso de vendas está no "macaquinho", segundo os vendedores. Roupa feminina de ginástica com bermuda agregada à blusa, como o conhecido macacão, foi o modelo mais utilizado pela “big brother” Priscila na última edição do programa exibido pela Globo. Alimentação- Os participantes do congresso encontram no quiosque montado pela Lanchonete do bloco G da UCB: açaí, salada de frutas, baguetes. Carlos Richardson, de 26 anos, que há pouco mais de 1 ano trabalha para a empresa, não deixa de observar todos que passam e tudo que é apresentado naquele local, já que a quitanda se encontra no centro daquele espaço. Quando avista o espaço reservado para massagens, no setor Lazer Ativo, promovido pelo Sesi, sente muita vontade usufruir dos serviços, mas não pode abandonar seu posto. Perguntado se não pode passar por lá depois do seu expediente, diz: “quando saio daqui penso em ir direto para a minha casa e descansar, sei que todos que trabalham lá também pensam assim”.
Massagens – Lá, no estande do Lazer Ativo, duas pessoas massageavam os participantes do II Cieqv. Julio César Alves e Andréia Mandu têm, ambos, cursos na área, como o Shiatsu, um método terapêutico japonês. Calmos e serenos, transmitiam primeiramente com o olhar e com a voz o que depois passariam com os dedos. Júlio usa a técnica da Quik Massage, Massagem Expressa, feita principalmente nas costas, pescoço e cabeça. Para isso, ele utiliza uma cadeira especial em que o encosto é adaptado para o rosto e o peitoral. É fácil perceber uma pessoa com stress elevado, segundo Júlio. O corpo chega à massagem tenso, duro. Uma massagem alivia o problema e é melhor do que procurar alívio em remédios. Andréia aplica a técnica da Reflexologia Podal, massagem nos pés que estimula as outras áreas do corpo, dependendo de onde é tocado durante o procedimento. A ponta dos dedos dos pés, por exemplo, reduz a tensão nos dentes, problema que pode provocar doenças. Questionado sobre sentir dores nos dedos ao fim do dia, Júlio responde que a força que faz nos dedos parte do abdômen, por isso não sente dor mesmo fazendo muitas massagens diárias. Nesse mesmo estande, elabora-se a Estrela do Bem-Estar, um diagrama com o qual a pessoa se auto-avalia sobre as suas atividades físicas, o seu relacionamento social, suas condições nutricionais e seu nível de stress. Segundo o professor do Sesi, Robson Feitosa, graduado em Educação Física pela UCB, e especializado em Treinamento Desportivo pela Unigranrio, é importante que todos esses quesitos estejam em equilíbrio na Estrela do Bem-Estar, pois um problema com a nutrição e a falta de atividades física, por exemplo, pode causar aumento no nível de stress de qualquer pessoa.
Realidade Virtual – Outra atividade que chama muita atenção no Lazer Ativo é o Nitendo Wii, jogo de realidade virtual, em que se pode jogar boxe, futebol e boliche realizando movimentos reais que são repassados são repassados para a máquina. Não é preciso um grande esforço para jogar o boliche virtual, pois no lugar da bola grande e pesada do boliche tradicional, o movimento é feito com um controle que é mais leve e fácil de ser portado. O videogame que quebra a era de sedentarismo em frente a tela custa, em média, R$ 1.799,00. Nesse estande tudo foi testado e verificado: o nível de stress desta repórter, segundo a Estrela do Bem-Estar é alto; o corpo, duro e tenso, segundo Julio e Andréia. Mas, no boliche, o controle manual está ótimo.
Matéria produzida para o II Congresso Internacional de Educação Física e Qualidade de Vida . Cobertura especial da OPN - Oficina de Produção de Notícias . Editor chefe: Lunde Braghini