sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tenda: área de convivência, consumo e também de conhecimento

De livros e “macaquinhos” à realidade virtual, estandes oferecem serviços e produtos para a pessoa se conhecer e viver melhor. A repórter que o diga No II Cieqv, na grande tenda montada no Bloco Central da Universidade Católica de Brasília (UCB), o espaço reservado para exposição de produtos e serviços, é uma área de convivência cheia de surpresas, em seus nove estandes e em sua seção de pôsteres de temas livres. Ao entrar no espaço, ao dirigir a vista para o lado direito, ao fundo da tenda, pode-se encontrar o estande da livraria Aratebi, onde há livros da área de esporte, saúde, qualidade de vida e atividade física. Segundo William Silva, vendedor, o livro de mais saída até agora foi “Envelhecimento: Prevenção e Promoção da Saúde”, de Julio Litvoc e Francisco Carlos de Brito.
Macaquinhos – À direita desse estande, roupas esportivas. A loja Ilha Bella é especializada em roupas de alta tecnologia para atletas, como as que ajudam a manter a temperatura corporal. O sucesso de vendas está no "macaquinho", segundo os vendedores. Roupa feminina de ginástica com bermuda agregada à blusa, como o conhecido macacão, foi o modelo mais utilizado pela “big brother” Priscila na última edição do programa exibido pela Globo. Alimentação- Os participantes do congresso encontram no quiosque montado pela Lanchonete do bloco G da UCB: açaí, salada de frutas, baguetes. Carlos Richardson, de 26 anos, que há pouco mais de 1 ano trabalha para a empresa, não deixa de observar todos que passam e tudo que é apresentado naquele local, já que a quitanda se encontra no centro daquele espaço. Quando avista o espaço reservado para massagens, no setor Lazer Ativo, promovido pelo Sesi, sente muita vontade usufruir dos serviços, mas não pode abandonar seu posto. Perguntado se não pode passar por lá depois do seu expediente, diz: “quando saio daqui penso em ir direto para a minha casa e descansar, sei que todos que trabalham lá também pensam assim”.
Massagens – Lá, no estande do Lazer Ativo, duas pessoas massageavam os participantes do II Cieqv. Julio César Alves e Andréia Mandu têm, ambos, cursos na área, como o Shiatsu, um método terapêutico japonês. Calmos e serenos, transmitiam primeiramente com o olhar e com a voz o que depois passariam com os dedos. Júlio usa a técnica da Quik Massage, Massagem Expressa, feita principalmente nas costas, pescoço e cabeça. Para isso, ele utiliza uma cadeira especial em que o encosto é adaptado para o rosto e o peitoral. É fácil perceber uma pessoa com stress elevado, segundo Júlio. O corpo chega à massagem tenso, duro. Uma massagem alivia o problema e é melhor do que procurar alívio em remédios. Andréia aplica a técnica da Reflexologia Podal, massagem nos pés que estimula as outras áreas do corpo, dependendo de onde é tocado durante o procedimento. A ponta dos dedos dos pés, por exemplo, reduz a tensão nos dentes, problema que pode provocar doenças. Questionado sobre sentir dores nos dedos ao fim do dia, Júlio responde que a força que faz nos dedos parte do abdômen, por isso não sente dor mesmo fazendo muitas massagens diárias. Nesse mesmo estande, elabora-se a Estrela do Bem-Estar, um diagrama com o qual a pessoa se auto-avalia sobre as suas atividades físicas, o seu relacionamento social, suas condições nutricionais e seu nível de stress. Segundo o professor do Sesi, Robson Feitosa, graduado em Educação Física pela UCB, e especializado em Treinamento Desportivo pela Unigranrio, é importante que todos esses quesitos estejam em equilíbrio na Estrela do Bem-Estar, pois um problema com a nutrição e a falta de atividades física, por exemplo, pode causar aumento no nível de stress de qualquer pessoa.
Realidade Virtual – Outra atividade que chama muita atenção no Lazer Ativo é o Nitendo Wii, jogo de realidade virtual, em que se pode jogar boxe, futebol e boliche realizando movimentos reais que são repassados são repassados para a máquina. Não é preciso um grande esforço para jogar o boliche virtual, pois no lugar da bola grande e pesada do boliche tradicional, o movimento é feito com um controle que é mais leve e fácil de ser portado. O videogame que quebra a era de sedentarismo em frente a tela custa, em média, R$ 1.799,00. Nesse estande tudo foi testado e verificado: o nível de stress desta repórter, segundo a Estrela do Bem-Estar é alto; o corpo, duro e tenso, segundo Julio e Andréia. Mas, no boliche, o controle manual está ótimo.
Matéria produzida para o II Congresso Internacional de Educação Física e Qualidade de Vida . Cobertura especial da OPN - Oficina de Produção de Notícias . Editor chefe: Lunde Braghini

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